15 de janeiro de 2015
horario 19 horas
REUNIÃO SEMANA HIP HOP 2015
Rua: Álvares Penteado, 49
Centro - São Paulo - SP
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
PARTIDO DOS FUZILADOS
Como diria o grande Clóvis Moura, o
Brasil teria que ser branco. Essa a máxima da colônia brasileira,
para confirmar a tese o imperador tratou de encomendar estudos, os
quais viriam a justificar as formas atuais de opressão contra os
brasileiros descendentes da Diáspora Africana.
O pós-abolição foi marcado por
mecanismos de barragem de qualquer possibilidade de realização da
vida do preto brasileiro. O imobilismo social nos remeteu a residir
nos bairros abandonados e a mercê da burguesia que mantem o controle
social dispondo da comercialização de drogas lícitas e ilícitas.
Além do imobilismo social o Racismo se tornou num verdadeiro entrave para que o preto seja assalariado, pode-se afirmar que ele é um eficiente método de barreira para manter o africano no seu devido lugar, privado das condições dignas de existência.
Com o Racismo posto, como forma elementar de relação e interação social, como meio de tratamento de todo um contingente populacional reconhecido por quantidades de melanina, biotipo (fenótipo) e traços culturais, a isso soma-se a alienação do trabalho, a alienação da vida em todos os sentidos, logo fica latente a violência simbólica se constituirá numa verdadeira estratégia de perseguição contra o povo preto.
Decorrente desse processo, temos a racialização da divisão social do trabalho, neste caso cria-se rótulos quanto a capacidade e possibilidade de nós africanos exercer atividades produtivas complexas da incipiente sociedade de “via colonial”. Nesse sentido o país nega ao preto brasileiro a possibilidade de se assalariar ficando estes com as sobras da divisão social do trabalho.
O Genocídio contra nós pretos está vigente desde o Tráfico de Africanos nos idos do século XV, aperfeiçoa-se durante o período colonial e ganha status de teoria a partir do Cientificismo, Darwinismo Social e, da sua forma última e acabada, a Eugenia, cuja prática hoje é reservada às policias militares de todo o território brasileiro.
Conforme a teoria sofista de Gilberto Freire, Casa Grande e Senzala, continuamos a ser dóceis ou indiferentes aos assassinatos cometidos pela Polícia Militar contra os nossos irmãos. Outra fato que não se verificou nas teses de Darcy Ribeiro que a modernidade se encarregaria de resolver as marcas raciais preconizadas pelo europeu, no que refere-se ao preconceito racial, discriminação racial e racismo.
Podemos pensar o quanto somos permissivos, nos EE.UU. (Estados Unidos) recentemente, policiais foram absolvidos da acusação de assassinato de dois pretos. Como repúdio ao Racismo a população preta, inclusive brancos da classe trabalhadora, foram às ruas lutar por justiça.
E no caso brasileiro, por que a sociedade apoia o Genocídio do Povo Preto, Pobre e Periférico?
Atualmente estudos e pesquisas, como por exemplo, o Mapa da Violência 2014, apontam que 70% dos jovens assassinados são pretos. A polícia militar do estado de São Paulo deu e dá continuidade à Política de Eugenia preconizada pelos brancos, assassinando sem dó e piedade a população preta das periferias.
A polícia de Geraldo Alckmin tem a mira perfeita para os descendentes da Diáspora Africana, “isso mostra a eficiência da policia militar daqui do Brasil que neste ano já matou mais do que no ano passado, os dados oficiais mostram essa triste realidade opressora do estado brasileiro, pois de janeiro a junho de 2013, 269 pessoas foram mortas por PMs no Estado de São Paulo; no mesmo período de 2014, foram 434 – alta de 62%” (Latuff apud GÓES).
Segundo
os estudos “o número de homicídios brancos caiu de 18.867 em 2002
para 14.047 em 2010, o que representa uma queda de 25,5% nesses oito
anos. Já os homicídios negros tiveram um forte incremento: passam
de 26.952 para 34.983: aumento de 29,8%” (Mapa da Violência 2012 A
Cor dos Homicídios).
Conforme descrito no Mapa da Violência 2012, a taxa de homicídio contra nós pretos no Estado de São Paulo sob o comando de Geraldo Alckmin é de 41,1 % no horizonte de 100 mil manos, isto significa que são assassinados entre 400 e 500 jovens pretos a mais que os brancos anualmente.
Conforme descrito no Mapa da Violência 2012, a taxa de homicídio contra nós pretos no Estado de São Paulo sob o comando de Geraldo Alckmin é de 41,1 % no horizonte de 100 mil manos, isto significa que são assassinados entre 400 e 500 jovens pretos a mais que os brancos anualmente.
Se a interrupção da vida de dois entes nos Estados Unidos foi o estopim para as manifestações contra o racismo, na Cidade de São Paulo ficamos indiferentes aos cerca de 5 mil mortos anuais pelas forças militares a mando dos Brancos Ricos dessa cidade.
“Nossos motivos pra lutar ainda são os mesmos, o preconceito e o desprezo ainda são iguais, nós somos [pretos] também temos nossos ideais... RACISTAS OTÁRIOS NOS DEIXEM EM PAZ” Racionais MC’s).
FAZEMOS PARTE DE UM PARTIDO DOS FUZILADOS, POIS A MORTE PRA NÓS É A ÚNICA CERTEZA E QUEM SE IMPORTA?!!!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Porque a cidade de São Paulo Necessita de casas de hip hop?
Rapper Pirata
Porque não precisamos explicar a ninguém as possibilidades de transformações que o hip hop criou na sua história na cidade de São Paulo, e será um espaço físico para luta contra o racismo institucional, uma contradição percebida na constituição brasileira, mas os gestores do estado o mantêm por razões culturais do país.
Agora é sábio ter lugares sócio culturais garantidos por leis , para que as pessoas tenham opções de garantias na luta por direitos sejam crianças, adolescentes, jovens, adultos ou idosos para juntos compreenderem e combaterem o racismo; também terem formações novas de auto conhecimento desde da industria do áudio visual, moda, informatica, entretenimento entre outras a partir das técnicas desenvolvida pelo movimento hip hop.
O hip hop transpassa pela cultura, educação, trabalho e na construção de uma identidade paulistana periférica, assim os envolvidos podem entenderem e viverem a busca incessante para a mudança desta sociedade. Uma sociedade que somente fomenta para as pessoas pobres moradoras da periferia subempregos, que então elas acabam sobrevivendo de diversas formas para terem respostas rápidas para o cotidiano capitalista de São Paulo. Infelizmente muitas são levadas a cometer crimes ou subjuga-se para falsas lideranças sociais.
Então as casas de hip hop buscarão ser uma opção de transformação social para os participantes pelos elementos do hip hip, eles apoderam na construção de sua identidade e também compreensão comunitária.
Além de ser um espaço de preservação da memória de trinta anos de hip hop na cidade, que tem suas diferenças regionais e diversos grupos que valorizam a localidades e também construíram e constroem a história do movimento no Brasil e na cidade.
Porque não precisamos explicar a ninguém as possibilidades de transformações que o hip hop criou na sua história na cidade de São Paulo, e será um espaço físico para luta contra o racismo institucional, uma contradição percebida na constituição brasileira, mas os gestores do estado o mantêm por razões culturais do país.
Agora é sábio ter lugares sócio culturais garantidos por leis , para que as pessoas tenham opções de garantias na luta por direitos sejam crianças, adolescentes, jovens, adultos ou idosos para juntos compreenderem e combaterem o racismo; também terem formações novas de auto conhecimento desde da industria do áudio visual, moda, informatica, entretenimento entre outras a partir das técnicas desenvolvida pelo movimento hip hop.
O hip hop transpassa pela cultura, educação, trabalho e na construção de uma identidade paulistana periférica, assim os envolvidos podem entenderem e viverem a busca incessante para a mudança desta sociedade. Uma sociedade que somente fomenta para as pessoas pobres moradoras da periferia subempregos, que então elas acabam sobrevivendo de diversas formas para terem respostas rápidas para o cotidiano capitalista de São Paulo. Infelizmente muitas são levadas a cometer crimes ou subjuga-se para falsas lideranças sociais.
Então as casas de hip hop buscarão ser uma opção de transformação social para os participantes pelos elementos do hip hip, eles apoderam na construção de sua identidade e também compreensão comunitária.
Além de ser um espaço de preservação da memória de trinta anos de hip hop na cidade, que tem suas diferenças regionais e diversos grupos que valorizam a localidades e também construíram e constroem a história do movimento no Brasil e na cidade.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
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